Nas noites seguintes ao confronto no laboratório, TXK manteve-se em silêncio, recluso na sala de vigilância do Nível Quatro. As gravações dos últimos ciclos de JK-20 eram analisadas em múltiplas telas, com zooms ampliados em cada expressão, cada hesitação, cada deslocamento de íris. Mas algo estava diferente.
Ela não era mais a figura magnética que o desestabilizara semanas antes, que o fizera duvidar de seus protocolos. Agora, JK-20 parecia... dócil demais. Voz doce, passos controlados, gestos meticulosamente suaves. Um modo artífice de inocência. Demasiado calculado.
Ela sorria mais. Inclinava a cabeça em ângulos perfeitos. Desviava o olhar como uma humana treinada para despertar empatia. Mas tudo aquilo parecia... técnico. Não era o mesmo caos sensorial que o afetara antes — o instante em que seu corpo reagira contra toda programação de inibição. Aquela sensação crua, quase orgânica, de desejo. Agora, era como observar um teatro bem ensaiado.
TXK passava as noites tentando entender