— Ana Oliveira!
Os olhos de Gisele brilhavam com uma fúria avassaladora, como se quisesse me reduzir a cinzas em um único instante. Ela estava completamente furiosa.
— Você acha que só porque está grávida, isso vai te proteger? — Gisele estava tão irritada que praticamente pulava de raiva, mas sem ter o que fazer, só podia apertar os punhos e me lançar um olhar de ódio. — Não! Esse filho não pode ser do meu irmão! Você não pode ter filhos! Não é possível...
— Gisele! — Interrompi-a, com o coração partido refletido no meu rosto. — Eu te considerei como uma irmã, como pode amaldiçoar o meu filho dessa forma?
Meu coração batia descontroladamente, como se fosse saltar pela boca a qualquer momento.
A porta já estava sendo lentamente aberta, e com o gesto dos funcionários, fomos indicadas a subir ao palco.
Pensar no que estava prestes a acontecer me deixava incapaz de manter a calma, e eu mal conseguia conter as lágrimas que ameaçavam cair.
Hebe, meu Hebe, será que você vai me culpar?
Com