Gisele, completamente desesperada, balançava a cabeça com força, suas mãos agitadas na frente do peito.
— Não, não fui eu! Foi ela, ela caiu sozinha!
Eu soluçava descontroladamente.
— Como eu poderia machucar meu próprio filho? É o meu filho!
Meu corpo tremia de tanto chorar, e Bruno segurou meu rosto com as mãos, e seus lábios frios tocaram minha testa em um gesto reconfortante.
— Ana, vamos ao hospital primeiro, conversamos sobre o resto mais tarde.
— Não! — Eu me debati em seus braços. — Eu preciso falar!
Os jornalistas no auditório permaneciam em silêncio absoluto, suas câmeras e microfones capturando cada detalhe, cada palavra.
Tudo o que Gisele e eu dissemos naquele momento estava sendo registrado, tornando-se uma prova inegável da sua maldade contra mim, sua cunhada.
E assim, a história sobre Maia também não precisaria mais ser esclarecida.
A verdade estava vindo à tona.
Mas seria isso suficiente?
— Gisele, você já armou contra mim antes, contratando um mendigo para me prejud