O corpo de Bruno tremia incontrolavelmente, e eu tentei levantá-lo do chão, mas minha força era insuficiente.
Ajoelhei-me na sua frente, e com as mãos delicadamente segurei seu rosto.
— Não chore mais, tudo isso já passou.
Bruno pressionou levemente com as mãos, e, num movimento instintivo, fechei os olhos. Perdi o equilíbrio e caí diretamente em seu abraço.
Senti uma dor intensa atrás da orelha, e Bruno mordeu meu lóbulos, passando a língua suavemente, como se quisesse sugar o meu sangue, mas ao mesmo tempo hesitasse em me causar dor. Ele lutava contra um soluço, e sua mão grande e firme deslizava pelas minhas costas.
— Só de pensar que você pode desaparecer para sempre da minha vida... Meu mundo inteiro parece desabar...
Lentamente, abri os olhos, forçando-os a se manter abertos, e inclinei um pouco a cabeça para trás.
Quando fui para o exterior, será que eu também não pensava na possibilidade de desaparecer completamente do seu mundo? Talvez, no fundo, a forma como ele e eu entendem