Capítulo 132, Vencemos uma batalha.
— Visão de Henry
Eu sempre achei que pedir alguém em casamento precisava de cenário perfeito, música certa, luz dourada de fim de tarde.
Mas aprendi — do jeito mais duro possível — que o amor verdadeiro não espera o momento ideal. Ele acontece no meio do caos. Ele nasce onde a vida está sendo costurada de volta.
E foi ali, entre corredores de hospital, cheiro de álcool, máquinas apitando e orações sussurradas, que eu decidi:
Eu ia me casar com a Amber.
Sem adiar.
Sem medo.
Sem esperar que tudo estivesse resolvido.
Porque amar aquela mulher não era sobre quando tudo estivesse bem.
Era sobre ficar quando tudo podia desmoronar a qualquer instante.
A preparação
Planejar um casamento dentro de um hospital é uma experiência que eu nunca imaginei viver. E, ainda assim, cada detalhe fazia mais sentido do que qualquer festa luxuosa que eu já tivesse visto.
Falei com o capelão em segredo.
Com a assistente social.
Com a equipe médica.
Todos ajudaram como puderam.
A capela foi reservada numa manh