Capítulo 13 Minha maior perdição.

(Eduardo Duarte Galvão)

Saí do quarto de Lua com a frustração me queimando por dentro. As rodas da minha cadeira deslizaram pelo corredor silencioso do hotel, mas dentro de mim tudo era ruído.

Ela havia me rejeitado.

Eu, Eduardo Duarte Galvão, acostumado a ter o mundo aos meus pés, fui expulso do quarto como um intruso qualquer.

O pior não era o “não”. Era a forma como ela havia dito. Olhos firmes, cheios de convicção, sem um pingo de interesse no que eu poderia oferecer. Lua não era como as outras mulheres que rondaram minha vida depois do acidente — que enxergavam meu dinheiro, meu sobrenome, mas não a mim. Ela não queria nada de mim.

Nunca pensei que um beijo pudesse ser uma maldição e uma perdição ao mesmo tempo!

Eu não conseguia parar de pensar, naquela madrugada silenciosa, ainda sentia o gosto dela em meus lábios. Doce e ácido ao mesmo tempo, como veneno envolto em mel. Lua havia me beijado — ou foi eu, eu a forcei, pouco importava — e naquele instante tudo tinha mudado.

O calo
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