Na manhã de sábado, o céu estava limpo e azul, como se o universo tivesse decidido dar uma trégua aos dois. Laís acordou com o som abafado da chaleira apitando na cozinha e o cheiro doce de café recém-passado. Espreguiçou-se preguiçosamente na cama de Eduardo, sentindo o lençol roçar sua pele nua e arrepiada.
Eduardo entrou no quarto com uma caneca fumegante nas mãos, vestindo apenas uma calça de moletom baixa nos quadris. O abdômen marcado se movia suavemente com a respiração, e Laís deixou os olhos deslizarem por cada detalhe dele, do peitoral firme até o V insinuante que desaparecia sob o tecido.
— Bom dia, dorminhoca — disse ele, com aquele sorriso de canto que ela adorava. — Trouxe café. E se você for legal, talvez eu até compartilhe o pão de queijo.
Ela riu, cobrindo-se com o lençol. — Só se o pão de queijo for tão gostoso quanto você.
— Difícil competir — ele piscou, colocando a caneca na mesa de cabeceira.
Ele se debruçou sobre ela, apoiando o joelho na cama, e seus rostos fic