Laís
O domingo amanheceu com um sol preguiçoso filtrando pelas frestas da cortina. Laís acordou com o celular vibrando na mesinha ao lado. Uma mensagem.
[Eduardo – 08:37]
> Café na praça? Eu levo o pão de queijo se você levar esse sorriso que me derrubou ontem.
Ela riu sozinha. Eduardo estava diferente. Mais leve. Mais direto. E aquilo mexia com ela de um jeito inesperado.
Dez minutos depois, respondeu:
[Laís – 08:46]
> Só se for com o café daquele lugar que você ama.
[Eduardo – 08:47]
> Já tô lá. Mesa de sempre.
Ela se levantou num salto. Prendeu o cabelo em um coque bagunçado que deixava alguns fios soltos na nuca, passou um batom suave cor de vinho e vestiu um vestido midi amarelo, fluido, com alcinhas finas que deixavam os ombros à mostra. Sandálias baixas nos pés, pulseiras leves no braço. Quando se olhou no espelho, achou que tinha acertado: natural, mas com charme.
Na praça, avistou Eduardo de longe. Camiseta cinza clara, ajustada no peito e nos ombros, jeans escuro e tên