— Eu quero isso, Miguel. Mais do que tudo — sussurrou ela.
E ele prometeu em silêncio: lutaria por ela até a última gota de sanidade.”
O quarto estava aquecido por mais do que apenas a lareira acesa.
Havia uma luz branda, âmbar, filtrando-se pelas cortinas, e o cheiro de lenha misturado ao perfume da pele de Anyellen parecia abençoar o espaço com uma aura sagrada. Ela estava sentada sobre ele, nua, entregue — não como quem se oferece, mas como quem se entrega por escolha.
Os olhos dela ardiam de emoção. Não havia pressa. Nem vergonha. Só desejo e coragem.
— Você tem certeza? — perguntou ele, a voz baixa, como quem teme quebrar o encanto.
Ela assentiu, deslizando os dedos pela mandíbula dele com a ternura de quem reconhece ali o seu lar.
— Não quero que segure nada hoje — ela murmurou.
— Nem o toque… nem o amor.
E então, ela o guiou.
Montada sobre ele com firmeza e suavidade, como quem conhece cada centímetro daquele corpo, Anyellen se moveu com uma intensidade sere