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Capítulo 3 – Um Sim Sem Amor (Mas com Flashs Demais)

Capítulo 3 – Um Sim Sem Amor (Mas com Flashs Demais)

— Você só precisa sorrir.

Essa foi a instrução do assessor de Dante. Fácil para ele dizer. Não era ele quem estava num vestido branco alugado, com salto emprestado e maquiagem profissional tentando esconder o pânico no olhar.

O casamento foi marcado para dois dias depois da assinatura. Dois. Porque Dante Vasconcellos não esperava. Ele decidia e o mundo obedecia.

— Helena, querida, vamos ajeitar o véu. — disse a maquiadora pela quinta vez, tentando disfarçar o tremor da minha cabeça.

Do outro lado do salão reservado em um hotel luxuoso, repórteres se amontoavam como corvos em torno de uma carniça milionária. Todos querendo ver a mulher que “conquistou” o CEO mais frio do país.

Se ao menos eles soubessem...

— Pronta? — perguntou Beatriz, me olhando com preocupação. — Porque se disser “não”, eu te ajudo a fugir pela cozinha. Já tracei a rota.

— Obrigada, Bia. Mas... eu vou até o fim.

Ela sorriu, orgulhosa e nervosa ao mesmo tempo.

— Você tá linda. Mesmo que isso seja completamente louco.

— É... loucura com laço de cetim.

A música começou. A tradicional marcha nupcial. Os fotógrafos se posicionaram. O mundo parou.

E ali, no altar improvisado, estava Dante Vasconcellos. De terno preto impecável, gravata cinza, e a mesma expressão de quem estava fechando uma fusão empresarial, não casando.

Mas... havia algo nos olhos dele. Um brilho diferente. Um desvio rápido quando me viu. Como se tivesse se permitido, por um milésimo de segundo, admirar.

Cheguei ao altar com as pernas trêmulas e a alma dando cambalhotas.

— Você está bonita. — ele murmurou, baixo, sem tirar os olhos de mim.

— E você está... insuportavelmente calmo.

Ele sorriu, de leve.

— Costumo ficar assim quando venço.

O juiz começou a cerimônia.

— Dante Vasconcellos, aceita Helena Duarte como sua esposa?

— Aceito.

Frio. Preciso. Sem hesitar.

— Helena Duarte, aceita Dante Vasconcellos como seu esposo?

— Aceito. — saiu da minha boca como um suspiro. Mistura de medo, alívio e um toque de insanidade.

— Pode beijar a noiva.

E foi aí que aconteceu.

Ele se aproximou, com calma. Uma mão na minha cintura. A outra no meu rosto. E me beijou.

Mas não foi só um selinho encenado.

Foi um beijo firme. Quente. Com gosto de desafio. Como se ele quisesse mostrar a todos — inclusive a mim — quem estava no controle.

E eu... por um segundo... quase esqueci que tudo era mentira.

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Mais tarde, na recepção

— Está se divertindo, senhora Vasconcellos?

— Nem um pouco. — resmunguei, tentando tirar o salto sob a mesa.

— Ótimo. Eu também. — ele respondeu, sem nem disfarçar a ironia.

O salão estava cheio de gente rica, taças de champanhe, música ao fundo. E eu, tentando sobreviver à quantidade de olhares curiosos. Principalmente de uma em particular.

Isadora Meireles.

Alta. Loira. Rica. E claramente acostumada a ser o centro das atenções. Ela se aproximou de Dante com um sorriso venenoso.

— Dante, querido, não sabia que agora você se casava com estagiárias.

— Minha esposa, Isadora. Se quiser conversar comigo, trate-a com o mesmo respeito. — ele disse com voz cortante.

Ela congelou. Sorriu amarelo. E sumiu.

— Isso foi... inesperado. — falei, encarando-o.

— Ninguém tem o direito de menosprezar você. Mesmo que isso tudo seja apenas... um contrato.

— Está com ciúmes, senhor Vasconcellos?

Ele se inclinou levemente.

— Já te disse. Eu não sinto ciúmes. Eu elimino ameaças.

Engoli seco.

Talvez o casamento fosse de mentira. Mas o perigo nos olhos dele... era real.

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