53. Um Momento Tão Frágil de Paz
A porta mal se fecha e as mãos de Ettore já estão no meu corpo, subindo pelas costas, descendo para minha bunda.
Quando nos separamos para respirar, seus lábios descem para o meu pescoço, provocando arrepios por toda a pele.
— Quero ver você — ele sussurra, voltando a me beijar.
Seus dedos deslizam pela minha barriga, desfazendo lentamente o nó do meu robe.
Quando o tecido cai no chão, Ettore dá um passo para trás e percorre o olhar pela minha camisola branca, fina, quase transparente.
— Você é linda — diz, com a voz rouca. — Sempre foi.
Sinto minhas bochechas corarem diante do seu olhar intenso, cheio de desejo.
Meus dedos trêmulos encontram os botões da sua camisa. Abro um por um, redescobrindo cada linha, cada centímetro do corpo que um dia conheci tão bem.
Ele mudou. Está mais forte, mais definido. Mas ainda é ele. Ainda é Ettore.
— Senti sua falta — as palavras escapam antes que eu possa controlar.
Ettore segura meu rosto com as mãos, me encarando com uma suavidade qu