— Não… por favor, Gregor… — minha voz tremeu, quase inaudível, enquanto meus dedos apertavam os talheres com força, as mãos suando frio.
— Eu pensei que tivesse te ensinado o suficiente — ele se ergueu, imponente, a sombra dele me cobrindo por inteiro — eu não gostaria de ser envergonhado diante de meus convidados.
Padre Elija pigarreou, tentando interceder, a voz calma mas carregada de tensão:
— Não é necessário, Gregor. A moça já demonstrou respeito…
— Cale-se. — A voz de Erik cortou o ar como aço. Ele não olhou para mim, nem para Elija. Apenas manteve os olhos fixos em Gregor, como se fosse um soldado reconhecendo a hierarquia. — Deixe-o resolver.
Um silêncio pesado caiu sobre o salão. Meu corpo estremeceu. Gregor sorriu satisfeito, como quem recebia a bênção que precisava.
— Ajoelhe-se — ordenou, a voz firme, inquestionável. — Aos pés dele.
— Por favor… — implorei, mas já não havia mais espaço para recusa.
Com as pernas trêmulas, levantei-me da cadeira, o vestido branco ro