O carro diminuiu a velocidade e entrou pelo portão principal do monastério. Vi o muro alto, as janelas estreitas, e a sensação de controle absoluto que Gregor exercia sobre cada centímetro daquele lugar me alcançou. Nada escapava dele. Nada.
— Observarei tudo — disse baixinho, mais para mim do que para ele. — Cada detalhe será útil.
Elijah apenas assentiu. Ele sabia que, por trás da calma, eu já estava calculando cada passo, cada falha, cada oportunidade.
O portão se abriu com um rangido metálico e o carro adentrou o pátio silencioso. Homens armados e vigilantes passavam despercebidos, mas meus olhos captaram cada gesto, cada postura. Tudo fazia parte de um teatro que eu iria destruir, lentamente, de dentro para fora.
O monastério estava à nossa frente. A hora de ser Eric Dahl começava agora.
**
O salão se abriu diante de mim com a precisão calculada de um tabuleiro sendo armado. Padre Elija entrou primeiro, impecável, respirando calma e compostura como se cada passo fosse ensaia