De mãos dadas, Bárbara e Henrique seguiram pelos corredores do hospital, a alegria da alta de Bárbara irradiando entre eles. Ao se aproximarem do quarto de Hermano, a atmosfera mudou drasticamente. Uma movimentação incomum de médicos e enfermeiros agitava a entrada, e o silêncio tenso que pairava no ar era visível.

A porta do quarto estava entreaberta, revelando a equipe médica empenhada em procedimentos urgentes. O som fraco e irregular da respiração de Hermano chegava até eles, carregado de angústia.

Henrique paralisou, o semblante antes iluminado pela felicidade agora tomado por uma angústia profunda. Seus olhos fixaram-se na cena, a ficha caindo sobre a gravidade da situação.

-- Pai... -- sussurrou Henrique, a voz embargada, tentando dar um passo à frente, mas sendo gentilmente contido pelo toque suave de Bárbara em seu braço.

-- Meu amor, calma. Deixe os médicos trabalharem. -- A voz de Bárbara, embora suave, transmitia uma firmeza reconfortante. Seus olhos, marejados de