O abraço entre Milena e André era carregado de emoção. Para ela, representava a esperança de um amor recíproco, enquanto para ele, era um porto seguro em meio à turbulência de sentimentos não resolvidos.
A declaração de André havia fragilizado as defesas de Milena, e a promessa de esperar a tornava vulnerável. Ela queria acreditar em suas palavras, mas o fantasma do amor não correspondido pairava sobre eles.
-- André, - disse Milena, afastando-se ligeiramente, os olhos marejados. -- Eu te amo muito. Mas preciso que você lute contra esse sentimento pelo bem da Bárbara e pelo nosso. Não posso viver eternamente na sombra de outro amor.
André assentiu, o peso de suas emoções evidente em sua expressão. -- Eu sei, Milena. E eu vou lutar. Por você. Por nós. Eu prometo que será diferente daqui para frente.
Na enfermaria, Bárbara descansava sob o efeito leve de um sedativo, o rosto pálido contrastando com os lençóis brancos. Sua mente, porém, estava longe do repouso. As palavras de Hen