Sabia que a pergunta não tinha malícia; Noah apenas queria entender seus planos. Mas para ele, falar sobre sentimentos ou relacionamentos era sempre desconfortável e constrangedor.
— Com todo o respeito, Noah… não quero falar sobre isso com você. — Respondeu, desviando o olhar.
Noah pressionou os lábios por um instante, assentindo com a cabeça, consciente de que podia estar invadindo a privacidade do irmão. Ele não tinha direito de exigir nada.
— Tudo bem… você é maior de idade e sabe o que está fazendo.
Satisfeito com a compreensão do irmão, Henri respondeu com um leve aceno de cabeça.
— Vou indo para casa… preciso arrumar minhas coisas, porque partiremos hoje à noite.
— Já? — Henri perguntou, surpreso.
— Sim. Todos estão ansiosos e, para ser sincero, eu também.
— Diga para o Gael que os visitarei em breve também.
— Eu vou dizer.
Noah se despediu do irmão, levantou-se e abriu a porta, saindo do escritório. Ao passar por Catarina, deu-lhe um leve aceno de cabeça, quase imperceptível,