Como havia suspeitado, o irmão havia percebido o que estava acontecendo entre ele e Catarina. Quando estava prestes a abrir a boca para responder, Noah não se conteve e começou a rir alto.
— O que foi? — perguntou Henri, confuso.
— “Te chamei de Cat, porque você é uma gatinha!” — Noah soltou entre risadas, sem conseguir se segurar.
Desta vez, foi Henri quem sentiu o rosto queimar de vergonha. Além de ter sido descoberto, o irmão havia ouvido exatamente a conversa que eles haviam tido.
— O que você quer, Noah? — Henri perguntou, nervoso, tentando manter a compostura.
— Eu? — Noah continuava sorrindo, arqueando uma sobrancelha. — Eu quero saber como você consegue conquistar as garotas com uma cantada tão… barata dessas.
— Noah… — começou, gaguejando, tentando encontrar uma saída, mas o irmão não deixou. — Para de rir, você não entende nada!
Ele caminhou até a porta e a trancou, com medo de que Catarina escutasse alguma coisa. Depois, voltou para a sua mesa e se afundou na cadeira, torce