Depois de tudo que Andrea lhe contou, ouvir o sim sair dos lábios de Catarina foi como sentir o ar voltar aos seus pulmões. Um alívio imenso, quente, quase doloroso de tão intenso. Com as mãos trêmulas, Henri retirou o anel, deslizando-o com cuidado pelo dedo dela. Ficou perfeito, exatamente como ele havia imaginado. Conhecia cada detalhe daquele corpo, cada linha delicada daquela mão, e por isso não havia dúvidas: o anel era feito para ela.
Assim que o encaixou, levou a mão de Catarina até os lábios e a beijou com veneração. Depois se ergueu e a puxou para si, selando aquele momento com um beijo profundo.
O som das palmas ao redor os envolveu como um abraço. Era impossível ignorar a alegria estampada nos rostos de sua família e da família dela. Todos torciam por aquele casal, todos esperavam por aquele desfecho, e vê-los ali, finalmente unidos, era uma vitória compartilhada.
Quando se afastou e olhou nos olhos dela, viu um alívio tomar conta de sua expressão, como se, enfim, a angús