Preocupado com a seriedade da sogra, Henri sentiu um frio percorrer sua espinha. Ficou nervoso, é claro, mas decidiu não agir por impulso. Respirou fundo, abriu um sorriso educado e apenas fez um gesto cordial:
— Por favor… vamos conversar no jardim.
Ele os guiou para o quintal iluminado, onde a decoração já estava pronta. As luzes suspensas, as flores espalhadas e o clima romântico criavam um cenário perfeito, mas naquele momento, Henri mal conseguia apreciá-lo. Algo na expressão da sogra o deixava inquieto.
Assim que todos se acomodaram, ele se virou diretamente para Andrea.
— Senhora… o que houve?
Ela cruzou as mãos no colo, observando tudo ao redor antes de responder.
— Bem, Henri… sei que você está fazendo tudo direitinho. — Os olhos dela percorreram a decoração. — Posso ver isso com meus próprios olhos.
— Sim. — Ele assentiu, seguro. — Quero fazer tudo que não fiz no passado por Catarina. Quero fazer tudo certo desta vez.
— Eu sei. E estou de acordo — Andrea respondeu, com since