Eles bateram na porta indicada e, após alguns segundos, um homem alto, de porte atlético, barba bem aparada e olhar sério, abriu.
— Vocês são os que estão procurando por uma passageira desaparecida em São Paulo? — perguntou, direto.
— Isso mesmo — respondeu Noah, com urgência na voz.
— Entrem.
O casal entrou em uma sala escura, repleta de monitores, painéis com botões e cabos espalhados por todos os lados. Havia outros cinco seguranças ali, atentos às câmeras e se comunicando por rádios.
— Me chamo Geraldo, sou supervisor da segurança. Me acompanhem — disse o homem, já se virando para um corredor lateral.
Eles seguiram por um pequeno corredor até uma sala ainda mais isolada, onde os monitores ocupavam toda uma parede. Geraldo sentou-se em frente a uma central e apontou para duas cadeiras.
— Podem se sentar.
Elisa e Noah obedeceram em silêncio, atentos a cada movimento do segurança.
— Consegui acesso às imagens dos passageiros que desembarcaram do voo em questão — explicou, digitando r