— Noah, precisamos contar para a sua família — disse Elisa, já se levantando. — Pode ser que alguém reconheça esse homem.
— Você tem razão — ele respondeu, deixando o orgulho de lado, ainda visivelmente abalado.
Elisa se voltou para o segurança.
— Será que o senhor pode nos providenciar uma cópia das imagens e das informações desse tal de Túlio? — pediu com a voz bem decidida, percebendo que Noah estava emocionalmente esgotado demais para falar.
— Claro, sem problema — respondeu Geraldo, já iniciando o processo.
Em poucos minutos, eles estavam com as cópias em mãos: impressões das imagens, dados do passageiro e um pen drive com os registros de segurança.
— Muito obrigado por tudo, senhor Geraldo. De verdade. Agradecemos pela atenção e pela rapidez com que nos ajudou — disse Elisa.
— Não há de quê. Espero que encontrem essa jovem logo... e que ela esteja bem.
— Que ela esteja bem... — repetiu Noah, num sussurro tenso, já pensando no que diria à tia caso algo ruim tivesse acontecido com