Confusa com o que Oliver dizia, Catarina franziu a testa e arqueou uma sobrancelha, sentindo o coração acelerar de preocupação.
— O que o senhor quer dizer com isso? — perguntou, inquieta.
— Acho que é melhor você ver com os seus próprios olhos.
— Como assim? — Ela insistiu, um pouco mais aflita.
— Vem comigo.
Ele estendeu a mão para ela, como quem sabia exatamente o que estava fazendo. Catarina hesitou por um segundo, mas acabou segurando a mão dele, mesmo tomada pela confusão.
No exato momento em que se levantou, sentiu os olhares de todos na sala se voltarem para ela. Parecia que cada conversa havia parado. Cada riso havia cessado. Cada pessoa estava apenas… esperando.
Suas mãos começaram a tremer.
Sem dizer nada, Oliver começou a guiá-la pelos corredores da casa. Sua mente estava tomada por perguntas desconexas, emoções misturadas, cenários confusos que ela não conseguia organizar.
O que ele vai me mostrar?
Por que todo mundo está me olhando desse jeito?
O que o Henri está esconde