Deitado na cama, Henri permanecia desperto, incapaz de tirar os olhos de Catarina. A luz que entrava pela janela desenhava sombras delicadas sobre o rosto dela, e ele a observava como quem contemplava algo raro, precioso.
Ela dormia tranquila, com o semblante sereno, seus lábios estavam entreabertos em um leve suspiro. Parecia um anjo, o mesmo anjo que ele havia perdido e que, por alguma razão divina, agora repousava ao seu lado.
Estendendo a mão devagar, com medo de despertá-la, afastou uma mecha de cabelo que caía sobre o rosto dela. Ao tocar aquela pele delicada, sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo. Sorriu, sem conseguir evitar.
— Se isso for um sonho… — murmurou baixinho, quase num sussurro. — Que eu nunca acorde.
Fechou os olhos por um instante, sentindo a respiração dela se misturar à sua, e um sorriso involuntário surgiu em seus lábios. Era impossível conter a felicidade que o invadia por tê-la novamente ali, tão perto, tão dele. No entanto, o som abafado do celular vibrand