A vila São Caetano estava em festa.
Afinal, o filho primogênito de Oliver Caetano estava prestes a se casar.
O clima era de alegria e expectativa. As ruas foram enfeitadas com flores do campo, as varandas decoradas com fitas coloridas, e o som das conversas animadas ecoava por todos os cantos.
Muitos se sentiam genuinamente felizes por Noah, como se ele fosse parte de suas próprias famílias.
Os mais velhos, principalmente, acompanhavam a história daquele rapaz desde menino.
Sabiam que ele havia sido abandonado pela mãe biológica e que, por pouco, não fora rejeitado pelo próprio pai.
Mas também sabiam que o destino, com sua maneira misteriosa de consertar o que um dia se quebrou, havia colocado no caminho dele uma mulher extraordinária, uma estranha que chegou à vila fugindo de uma vida cruel e de um lar duvidoso.
Graças a essa mulher, Noah conheceu o verdadeiro significado do amor de mãe.
E, com o tempo, conheceu também o amor de um pai.
Agora, já homem feito, estava prestes a se ca