O preguiçoso do Noah já havia dormido outra vez, Denise estava sentada na varanda do quarto e eu fui ficar com ela.
— O que está pensando, Denise? — Perguntei, porque ela estava com os olhos fixos no horizonte.
— Nada, sabe? — Levantou-se e olhou para o mar. — Acredita em destino, Aurora?
Sua pergunta me pegou de surpresa, eu não sabia o que responder.
— Sei lá! — Me sentei. — Acredito em Deus e que ele tem propósitos nas nossas vidas, então acho que algumas pessoas chamam isso de destino, não é?
— Eu acredito, sabe? — Se sentou ao meu lado. — Acho que tem pessoas que tem o destino traçado com outras, que aparecem no lugar certo e na hora certa.
— Por que você fala isso?
— Olha só para você, saiu fugida de casa, pegou a estrada a pé e apareceu assim de repente na fazenda, bem na hora em que o patrão precisaria de alguém para cuidar do Noah.
— Se eu te contar uma coisa, sua teoria da conspiração vai crescer.
— O quê? Não acredito que esconde algo de mim, dona Aurora! — Me adver