DORIAN
Ela está debaixo de mim. De novo. Mas agora é diferente.
Não há silêncio. Não há ternura. Não há conversa pendurada no ar.
Só desejo.
Cru, suado, feroz.
Minhas mãos apertam seus pulsos contra o colchão enquanto minha língua invade sua boca com uma fome que beira o insuportável. Lara geme, morde meu lábio inferior e arqueia os quadris, implorando por fricção — como se o corpo dela tivesse esperado por esse momento a vida inteira. Como se só eu pudesse resolver o que arde entre as pernas dela.
E eu resolvo.
Desço a mão pelo seu corpo, abro suas coxas com a urgência de quem não quer perder tempo com cerimônias. Não há espaço para hesitação. Me posiciono entre elas, passo a ponta da glande em sua entrada quente, úmida, latejante. Ela geme. Um som rouco, quase selvagem.
— Dorian… agora — ela ordena.
Ela é minha dona, então obedeço sem hesitar.
Penetro com força. Sem pausas. Sem preliminares. Já nos tivemos com doçura. Agora eu a tomo com tudo o que sou — desejo, raiva contida, sauda