Francine religou os disjuntores com o coração na boca.
Esperou alguns segundos, escutando os sons da casa retomando a vida elétrica.
As luzes voltaram. Os aparelhos apitaram.
O silêncio nervoso da mansão foi substituído pelo zumbido dos sistemas reiniciando.
Ela respirou fundo, deu meia-volta e se esgueirou de volta pelos corredores, se certificando de que Dorian já havia subido para o andar de cima.
Assim que a escada ficou livre, ela disparou em direção à sala de segurança.
Abriu a porta como uma bala, ainda arfando.
— Deu certo?
Elias estava jogado na cadeira, com a cabeça encostada no encosto e um olhar de trauma pós-guerra.
— Eu achei que aquele homem fosse me engolir.
Francine deu um pulinho de alegria, com um gritinho contido:
— Então deu certo!
— Ainda não. Ele quer as imagens.
Francine parou de pular na hora.
— Faz o que combinamos, Elias. É só pular a câmera da entrada da cozinha. Se ele perguntar, você diz que não tava funcionando, deu defeito, o