O silêncio após a batalha era estranho. Pesado. O campo de pedra negra já não pulsava. O símbolo dos três círculos havia se apagado, mas uma sensação de incompletude pairava no ar.
Arthur ainda respirava com dificuldade, mas permanecia consciente. Elisa se aproximou dele, seu semblante mais humano do que nunca.
— Ainda falta um. Um que não foi chamado... porque nunca soube que era parte de nós — disse ela, quase como se repetisse algo que ouvira há muito tempo.
Miguel se virou para os outros.
— Precisamos descobrir quem é. E acredito que a resposta não está apenas no presente... mas no começo de tudo. Onde o véu nasceu.
Valéria assentiu. — A Origem.
Léo franziu a testa. — Aquela cidade... apagada dos mapas. Onde o tempo se dobra e os ecos do véu começaram a surgir?
Mateo completou: — Onde ninguém volta igual. Se volta.
—
Com Arthur apoiado por Miguel, o grupo atravessou o plano do véu por uma fissura recém-fechada, emergindo nas ruínas esquecidas de uma cidade desbotada pelo tempo. O