— Julieta é um anjinho.
— Ahaaaa… — Outro gole bem mais demorado.
— Como ela está lá no seu apartamento?
— Viva! Se dê por satisfeita.
— Tenho que agradecer à Leda, porque se dependesse de você, tadinha da bichinha. — Ele quase matou a garrafa com essa golada. — Beleza, voltando ao rolê do noivado.
— O que não entendeu?
— A parte de que tenho que concordar. Costuma sempre se impor sem se importar com a opinião do outro?
— Sim, acostume-se com isso.
— Nossa… — Busco do âmago paciência para lidar com esse ego enorme. — Não funciona comigo, Nicholas.
— Quer que eu me ajoelhe e a peça em casamento? — ironiza. — Esquece! Isso nunca irá acontecer. É tudo uma encenação para sua proteção, sem paciência, garota.
— Não fale comigo assim, como se eu fosse uma adolescente birrenta.
— Não está se comportando como tal?
— Vai se fo…
Puta que pariu, ele repete mais rápido do que posso prever, a façanha de tapar minha boca e paralisar meus movimentos, trava-me dentro de seus braços. Sinto a garrafa cu