O sol mal havia alcançado seu ponto alto sobre o mar da costa italiana quando o salão da Villa Cielo se abriu apenas para os escolhidos.
Era o café da manhã mais exclusivo da Semana da Alta Joalheria e ninguém ali estava interessado em croissants ou café artesanal. Estávamos ali por pedras. Por cifras. Por poder.
Naquele espaço reservado, onde cada palavra era calculada, estavam os nomes mais temidos e reverenciados da indústria: fundadores de dinastias centenárias, CEOs que haviam transformado metais brutos em impérios, herdeiros moldados à base de disciplina e sangue. Não havia imprensa, nem câmeras, apenas olhares atentos, pastas confidenciais e joias guardadas em cofres no subsolo.
E então, ela entrou.
Eliza Bennet.
Com um vestido claro, simples e refinado, os cabelos soltos e brilhantes, como se não precisasse de esforço algum para parecer uma deusa coroada ao acordar. Ela era a CEO mais jovem daquela mesa, com apenas vinte e cinco anos, e ainda assim… ninguém ousou que