Capítulo 111

Três anos se passaram desde que enterramos Bennet.

Mas ainda acordo, às vezes, esperando encontrar seu corpo aquecido ao meu lado. No silêncio antes do amanhecer, é como se o tempo voltasse. Como se ele fosse me chamar da cozinha, reclamar do café forte demais ou dizer, com aquele sorriso calmo, que meu cabelo está uma bagunça adorável.

Niyati cresceu tão rápido que às vezes me pego encarando ela em silêncio, tentando encontrar traços dele nos olhos, no sorriso torto, no jeito de franzir a testa quando se concentra. Ela herdou muito dele, a curiosidade insaciável, o senso de humor quieto, e aquele tipo raro de gentileza que não precisa ser ensinada.

Tem dias em que ela me olha de um jeito que chega a doer. O mesmo olhar paciente, atento e protetor que ele tinha. Aquele tipo de olhar que fazia com que o mundo parecesse suportável.

Seus avós, muito presentes em sua vida, concordam plenamente comigo. Ela é uma mini cópia de Bennet, mas com a minha cara.

ㅡ Ela tem o seu nariz, mas a alma
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