A noite estava fria, mas o coração de Amélia ardia em triunfo. Havia poucas horas ela havia expulsado Valentina da cidade com as próprias mãos, garantindo a paz de sua família e, principalmente, protegendo sua melhor amiga.
A mulher ficou com tanto medo que pegou o primeiro avião, voltando para a Itália, mesmo que tivesse que enfrentar a fúria do capo Giovanni , pelo menos ela já conhecia e sabia como entrar.
Enfrentar Amélia parecia suicídio, a dama de ferro da máfia russa era assustadora para seus inimigos.
Valentina tinha que contar uma história bem convisente para o terrível capo.
Agora, Amélia estava sentada no terraço da mansão, com uma garrafa de vinho aberta e duas taças à mesa, ela esperava por Laís. O vento agitava seus cabelos soltos, mas o olhar dela era sereno, firme.
A porta se abriu, e Laís surgiu. A amiga usava um vestido de seda azul-marinho, os olhos brilhando de curiosidade.
— Você me chamou às pressas, Amélia. O que houve? — perguntou, aproximando-se.
Amélia