Capítulo 56: A Teia em Santos

A cidade de Santos recebeu Gabriel com uma bofetada de ar úmido e o cheiro forte de sal e diesel. Era um lugar de trabalho, de movimento constante, um formigueiro de contêineres e guindastes que se moviam em uma dança industrial lenta e poderosa. Era um lugar onde fortunas eram feitas e onde coisas — e pessoas — podiam desaparecer com uma facilidade assustadora. Um lugar perfeito para um homem como Jean-Pierre Fournier.

Gabriel não foi para um hotel. Ele alugou um pequeno quarto nos fundos de uma pensão no Centro Histórico, uma área de casarões antigos e ruas de paralelepípedo que contrastava com a modernidade do porto. O lugar era administrado por uma senhora idosa que não fez perguntas, aceitou o pagamento em dinheiro e lhe entregou uma chave enferrujada. O quarto era simples, mas tinha o que ele precisava: anonimato e uma janela com uma visão distante, mas clara, do imponente prédio da Maris Atlas Global, a empresa de fachada de Fournier.

Ele passou as primeiras vinte e quatro hora
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