SANGUE NAS MALDIVAS

Quando o passado volta com o gosto do ferro e da vingança.

A madrugada estava pesada, o ar denso, o mar das Maldivas respirava lento — como se até o oceano pressentisse o que estava por vir.

O silêncio se partiu com o som de passos sobre a passarela de madeira. Vittório Bianchi avançava, suado, o paletó colado ao corpo, o olhar embriagado de ódio.

Atrás dele, Fabri o seguia como sombra fiel — ou cão prestes a morrer.

Do outro lado, Amaro Cassani, de roupãode seda, firme, com o corpo marcado por treino e tempo. O reflexo da lua fazia seu rosto parecer uma escultura antiga: dura, impassível, perigosa.

O primeiro golpe veio sem aviso. Vittório atirou o corpo para frente, buscando o impacto físico. Amaro girou o tronco, desviou, e o punho dele encontrou o maxilar do inimigo com precisão militar. O som seco do soco ecoou pelo deck. Vittório cambaleou, cuspindo sangue no chão de madeira.

— Como você luta tão bem? — ele rosnou, cuspindo de novo, vermelho vivo manchando os dentes.

Amaro respi
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