Quando o amor se ajoelha para o próprio destino
LEONARDO CASSANI
O quarto estava silencioso demais.
A respiração dela, o som mais real.
E eu… o homem que atravessou guerras, destruiu impérios, que nunca se curvou a ninguém… estava ali, diante dela.
Ela ergueu o queixo.
Olhar afiado. Postura ereta.
Dominadora.
— Leonardo?
— Sim, Senhora.
— quero você de joelhos.
Me ajoelhei no centro do quarto como ela ordenou.
Cabeça baixa. Peito exposto. Alma aberta.
Confesso que ser dominado por uma mulher é gostoso pra caralho.
Meu desejo já tinha se ajoelhado por ela há muito tempo.
Ela caminhava diante de mim nua. Serena.
— Leonardo?
— Sim, Senhora.
As mãos firmes apoiadas sobre minhas pernas.
Fechei os olhos. O corpo tremia — não de medo, mas da sensação de finalmente não precisar ser o leão.
Senti o toque dela nos meus cabelos.
Não era carícia, era ordem disfarçada de ternura.
— Fica assim… — sussurrou, a voz baixa, firme, como quem decide o destino.
Abri os olhos devagar. Norman estava em pé d