Quando um contrato parece amor e um nome vira destino
Norman Paixão Cassani
Nossa… eu sou agora uma Cassani?
As palavras ecoam dentro da minha cabeça, batendo contra as paredes do meu peito como um tambor. Está tudo acontecendo tão rápido que às vezes me falta ar. Dentro de vinte dias, a minha vida virou do avesso: de desempregada, quase desistindo de currículos, virei barista improvisada na maior multinacional de segurança do mundo. E agora… esposa de um CEO fantasma multibilionário.
Olho para o anel no meu dedo e penso: isso não é só um contrato. É um peso, um símbolo, um destino que me empurra sem pedir minha permissão. Olho nos olhos de Leonardo — quando consigo encará-los sem fugir — e não consigo acreditar que isso é real.
Parte de mim espera acordar a qualquer momento e ouvir: “Foi só um contrato, Norman. Obrigado pela participação. Volte para sua vida no Brasil.”
Mas não acordo.
Na verdade, acordo é com o corpo ainda latejando, vibrando com as palavras dele que ficaram gravad