Fiquei alguns dias sem notícias do Henrique, acho que no fundo nem queria saber mesmo. Nosso último encontro foi intenso demais para mim, fiquei imaginando o que o fez chegar naquela conclusão, eu não dei nenhum sinal, não dei a entender que queria algo. De fato, não quero, somos amigos e assim será.
Apesar dos meus sentimentos em relação ao Henrique, fiquei com peso na consciência – será que fiz certo? Ou deveria ter me deixado levar e beijado – falei com o Max, meu cavalo enquanto penteava sua crina – não, com certeza eu agi corretamente, não podia acontecer e não aconteceu, pronto. – Será que devo ligar para ele Max? O que você acha garotão?
Aurora querida, vem aqui, tem visita para você. – gritou mamãe de longe, mas sem falar quem era. Fiquei imaginando se era ele, se for, não sabia como olhar na cara dele.
Carminha! – exclamei feliz por ser ela. Dei um abraço apertado.
Trouxe uns docinhos que eu fiz, para te agradecer pelo outro dia no restaurante – disse Carminha com sorri