O silêncio da manhã era quase insuportável. O cheiro da fumaça da lareira apagada ainda impregnava o ar, misturado ao perfume doce da pele dela. Eu sentia o corpo de Aurora encolhido sob a coberta, tenso, como se se preparasse para ser ferida.
Ela acreditava que eu ia recuar. Eu via isso no jeito como não me olhava, no aperto da coberta contra o peito. E doeu — doeu perceber que, depois de tudo, ela ainda esperava que eu a chamasse de erro.
A verdade &eacu