96. A peregrinação da fênix e a sombra da rainha serpente
A coluna de fumaça e poeira que se erguia sobre o distrito financeiro de Xangai era a pira funerária da ambição do Consórcio Sombra. Dos túneis escuros e fétidos sob a cidade, Leonardo Bellini emergiu não como um conquistador, mas como um sobrevivente, um fantasma coberto de fuligem e da poeira de um império caído. Ao seu lado, Dmitri e Kenji, os leais Guardiões da Verdade, carregavam as marcas da batalha, mas também o brilho do triunfo em seus olhos. A Quimera fora destruída. Mei Lin e seus seguidores, consumidos pela lógica fria que tanto veneravam.
A extração foi rápida, silenciosa, orquestrada pela rede eficiente de Kadir. Foram levados para um refúgio seguro dos Guardiões, um templo budista tranquilo e isolado, nos arredores da cidade, um contraste surreal com o inferno de metal e fogo que haviam deixado para trás. Ali, enquanto recebia os primeiros cuidados para seus ferimentos e a exaustão ameaçava derrubá-lo, Leonardo finalmente conseguiu estabelecer uma comunicação clara e se