97. O gambito de basileia e o jogo final das serpentes
A imagem de Viviana Costello ao lado do Inspetor Dubois na coletiva de imprensa em Zurique foi mais devastadora do que qualquer bala. Não era uma ameaça física que poderiam combater com armas e estratégia; era uma jogada de mestre num tabuleiro de xadrez global, uma que os encurralava, os deslegitimava, transformando sua busca por justiça numa caçada por "terroristas tecnológicos".
No santuário alpino dos Guardiões da Verdade, o silêncio que se seguiu à transmissão foi pesado, gélido. Sabrina, que vira em Dubois uma fagulha de esperança, uma chance de a verdadeira lei prevalecer, sentiu o chão desaparecer sob seus pés. A serpente, Viviana, não apenas escapara, mas se enrolara no braço da própria justiça, sussurrando mentiras em seu ouvido. "Ela nos venceu," Sabrina sussurrou, a voz vazia, olhando para Leonardo. "Não há como lutar contra isso. Ela tem o poder, a legitimidade, o mundo inteiro ao seu lado. E nós… nós somos os monstros na história dela."
Leonardo, porém, observava a image