Daiana Hezera Núnez foi vítima de um algoz impiedoso que lhe roubou a vida, deixando-a à beira do abismo emocional. Ela se esforça para resistir à escuridão que se instalou em seu coração. Alexandre Fortinella, um homem de coração gélido e mente estratégica, fixou seu olhar predatório em Daiana. Sem qualquer remorso, ele a quebrando, fragmentando sua essência e aprisionando sua alma em um cativeiro invisível. Aleksei Sidorov, movido pelo desejo de vingança pela morte de seus pais, entrega sua herança nas mãos de um amigo para se dedicar inteiramente à caça aos culpados, ingressando no FBI. Com o passar dos anos, sua habilidade e experiência o levam a uma missão crítica: investigar Alexandre Fortinella, o influente fazendeiro e empresário, cujo poder se estende além do que os olhos podem ver. Um início de um amor se aproxima, com mentiras e traição. Daiana ainda terá que enfrentar um monstro do passado que vem das sombras para pegar sua alma. Uma luta pela sobrevivência entra a paz e o caos e entre a razão e a emoção.
Ler maisDaiana Hereza Nunez
Desde pequeno sempre tive muita curiosidade em saber ou porque nos dá existência. Qual é o objetivo de viver? Qual a nossa missão cá na Terra? Se existem outros planetas outros seres vivos, ou o nosso planeta é o único com vida, e por que torná-lo único e não outros. Aos 15 anos, eu ia fazer o segundo ano do ensino médio, em uma escola pública, pois meu país não tinha boas condições financeiras e fui obrigado a fazer outra coisa que nunca permiti. Ela disse que não precisava disso porque ainda trabalha como empregada doméstica, seu trabalho era limpar casas de senhorios de classe média. No meu país, ele era jardineiro, ambos trabalhavam na mesma casa, na maioria das vezes, surgiu uma oportunidade de trabalhar fora do local, eles pareciam pensar duas vezes em tudo para mim.
Fazíamos parte da classe baixa, muito baixa mesmo, apesar de trabalharmos mais dois países, ou o salário era muito pouco, às vezes não tínhamos o suficiente para pagar as contas da casa, ou o aluguel.
Os anos foram passando e nossa situação piorava, depois de concluir ou lecionar, queria muito entrar na universidade, era ou sonho em fazer gastronomia, é porque sempre vou na mina cozinhar pratos deliciosos, mas infelizmente não não ser possível, bem, me pai depois de ter brigando no trabalho com o seu chefe, fui dispensado. Isso porque meu pai simplesmente se recusou a aceitar uma situação de traição à esposa.
Consequentemente, disso meu pai recebeu a demissão e sem prestação. Minha também sabia da situação, mas para acompanhá-la preferiu ser legal, daí pra frente as coisas ficaram cada vez piores em nossa casa. Meu pai já não conseguiba empgo em nenhum lugar ou área. Vivemos numa pequena cidade de São Tomé e Príncipe, no distrito de Água Grande (São Tomé), a maioria da população era dependente da agricultura e pecuária, e outros que não tinham campos para ou cultivo mudaram-se para a cidade para Trabalho, isso não Significa que éramos todos domésticos, mais do que eu poderia ficar feliz com isso.
À medida que nossa situação financeira piora, começo a beber, por frustração com a vida, e de vez em quando me entrego a beber. Tornou-se um homem desprezado e
alcoólatra, que só falava palavras de baixo calão, tentou me vender em troca de dinheiro para sustentar sua vida de alcoólatra. Uma vez ele ficou em casa bêbado e tentou brigar com minha mãe, pelo que me defendeu de sua escola e de seus ataques verbais.Com o passar do tempo, pensei no meu país e só por decepção, ele não era o tipo de homem que me orgulhava em Chamar de Pai, por onde ele passou, ele era o nosso nome no lama. Isso também fez con que minha mãe fosse dispensada. É assim que nossas vidas acabaram, mais uma vez, não temos mais esperanças na fé, mas nunca servi a religião de nossos filhos. Como fui obrigada a procurar um emprego, um começo difícil mas com persistência, consegui um emprego doméstico no centro da cidade.
Minha mãe ainda tentou me convencer de que ainda não precisava, que ela mesma faria, mas não queria brigar e disse: não. Quando eu pai ficou sabendo, a reação dele não foi totalmente ou o oposto do que ele esperava, estávamos em casa quando ele estava bêbado no cambalhotar e incapaz de suportar o próprio peso. Ele estava totalmente transtornado e pronunciou palavras, que falou tanto para minha mente quanto para minha mãe, não sabia o que dizer ou fazer, simplesmente saía de casa para correr e chorava compulsivamente.
Quando comecei pensei que tudo seria melhor, ou menos, se eu estivesse na minha cabeça. Depois de três meses trabalhando na casa dos dois "Cardoso" ia ser uma experiência nada mais, além de lidar com uma senhora da casa que te tratava como se fosse escrava. Bom, como precisava fazer o trabalho, ele não se conectava muito, não prestava atenção nas coisas que ele mesmo dizia. Fazia ou meu trabalho como deve ser e não o fim de semana para minha casa. Duas semanas depois descobrimos que minha mãe tinha um tumor no cérebro, então senti que meu mundo tinha acabado, ao invés de ser forte por ela e por mim, ou me pai bem, el sequer se importou ou disse algo, para ele, o único coisa de relevância era ou álcool.
Nesta luta estava simplesmente eu e minha mãe e mais ninguém. Eu me encontrava totalmente esgotada e arrasada, sentia que nada mais fazia sentido, um dia eu ia perder minha mãe. Ela era tudo o que precisava, para viver e continuar sua luta.
Por sorte ou acaso, um amigo do centro médico onde minha mãe foi diagnosticada com câncer no cérebro. Quando vi que havia uma pequena possibilidade de que minha filha pudesse ser curada, um grande alívio veio de mim e vi que finalmente podia respirar melhor. E com a ajuda dele, conseguimos ir para a Holanda e por causa disso, resolvemos os dias em que suas vidas foram jogadas fora por ele, sem chance de se defender.
Onde minha vida se transformou num fundo de um poço, sem fim. Eu estava quebrado nos estilos de milhões de cacos, com as luzes apagadas, eu estava no escuro, e mais de uma vez, na vida eu estava me fazendo comer ou pão ou o demônio amassou.
Foi aí que comecei a questionar se realmente existia um ser superior, foi aí que comecei a questionar se realmente vivia para parar neste mundo, para ser feliz ou para sofrer, se esse realmente era ou era o meu destino.
Terras Amargas, onde pude conhecer o verdadeiro inferno. Onde eu questionei quem eu era aquele mundo maldito.
Como vivia nos braços de Alexandre Fontinella, não tinha mais vida do que estava destinado a sofrer e isso nada mais.
DAIANA HEZERA NÚNEZ CAPÍTULO FINAL Abrir meus olhos à claridade do ambiente fez- me mal, fechei meus olhos para me acostumar com ela. Meu coração começou a bater muito rápido e não entendi nada, pois o barulho se preenche pelo quarto, então foi assim que dei conta que estava no hospital. Olhei para o meu braço e fio foi ligado a uma agulha no costa da minha mãe ignorei isso é tentei acalmar meu coração respirei fundo e por fim deixei meu corpo relaxar. Fechei meus olhos, após isso minha mente mergulhou em um oceano e sangue, todas as coisas que tenho vivido vieram como um dilúvio me deixando assustada e em estado paralítico. — Aleksei, não pode não ele não. —Não consigo acreditar, isso só pode ser armadilha da minha cabeça sobre isso, eu não posso acreditar que isso seja verdade, não ele. — ALEKSEI, ALEKSEI.— gritei por ele mas ninguém pareceu um nó se formou em minha garganta fazendo a mesma dor. As lágrimas logo começaram a banhar meu rosto. Sou possuída pela raiva, dor, angústi
Alexandre, por sua vez ignorou minha pergunta é simplesmente falou no aparelho que estava em suas mãos e disse ordenando. - Rapazes, tragam-me a panela, hoje iremos cozinhar um prato brasileiro para fazer a minha feiticeira se lembrar do seu namoradinha. - Eu entendi o que ele queria fazer, matar ALEKSEI - NÃO, NÃO POR FAVOR NÃO, ALEXANDRE POR FAVOR NÃO FAÇA ISSO. - Implorei chorando muito, minha cabeça está doendo tanto que se fosse possível explodiria, olhei para Aleksei o mesmo não expressava nada, ele está muito calmo. - Aleksei, estou com muito medo. - Está? Meu amor não se preocupe, logo isso irá passar.- Disse Alexandre, sorrindo alegremente com tudo. - EU ODEIO-TE, SEU DESGRAÇADO, SEU MONSTRO, MONSTRO. - Oh, querida, eu não me importo com o seu amor, eu já me amo o suficiente. E espero que veja bem o rosto do seu homem porque essa será a última vez, pequena feiticeira. - Disse Alexandre, debochado, enquanto isso três homens entram e com eles trazem duas garrafas. - Senho
DAIANA HEREZA NÚNEZ MEU coração estava a mil, medo era a única sensação ou emoção que me define neste mesmo momento, ouvi a voz do homem que todos os dias era a minha assombração fez-me volta ao dia em que vi o pior das atrocidades que um homem poderia fazer. Eu não o podia ver por esta caiada no chão, mas a posição em que estou da o privilégio de ver suas roupas pretas é seu sapato. Sinto o seu cheiro característico adestrar minhas narinas fazendo meu estômago embrulhar pela sensação de vómitos, seus passos são direcionado a mim me fazendo se movimentavar na tentativa de ficar longe dele. Com a voz embargada pelo choro compulsivo e soluços arrisco- me a falar. — NÃO NÃO POR FAVOR NÃO. — Ele por sua vez ignorar meu pedido e vem mais rápido, ao chegar levantou-me com a cadeira e pondo-me dê frante para Aleksei e Marta. — DEIXA ELE SEU DESGRAÇADO, DEIXA ELA. — Bera Aleksei, totalmente enfurecido tentando soltar-se das correntes que o mantinham fr
Hereza Nunez Eu via como Aleksei, se movimentava na cozinha, como ele mexia na panela no fogo com maestria. Sentada apenas observando seus movimentos ágeis. Mas logo um pensamento que até então já se fazia presente em alguns dias, é uma coisa que realmente não me deixa dormir tranquila, então decidi expô-la.—Aleksei , posso fazer-lhe uma pergunta?– Comecei, meio tímida torcendo as mãos uma na outra.Aleksei que mexia na panela olhou para mim e diz:— Claro, pode fazer.— Tudo bem. — Engoli em seco esperando tomar coragem para falar. Respirei fundo e então falei. — Você.. É.. Você não pensa em ter filhos? — Agora sua atenção está voltada para mim, mas logo desvia para a panela a sua frente. E responde:— Claro que sim, e nós teremos muitos filhos querida. — Arregalei meus olhos e estou assustada com a sua resposta.— Aleksei, com..Como assim?— Tendo a minha reação Aleksei após rir me deixando mais confusa. — Mas Aleksei, eu não posso.— Daiana, não importa se voc
DAIANA HEREZA NÚNEZ - Eu prometo tirar-nos dessa vida custe o que custar.- Palavras que foram feitas de promessas e que não foram compridas, eu Daiana, abri minha boca e fiz uma promessa que nunca cheguei a cumprir pelo contrário trouxe desgraça.- Minha mamã se foi por minha culpa, meu pai Caio. Meu Deus, porque depois disse sofrimento todo ainda cá? Estou? será que o senhor não vê o quanto sua filha sofre? Como poderei ter a certeza que o senhor me ouve e aguardo se eu venho sofrendo desde meus 22 anos? Porquê Deus? Porque o senhor me desamparou? Será que não sou digna de ser chamada sua filha? Pai? Responde minha suplicar e meu clamor. E leve-me para junto de minha mãe. Todos os dias são feitas as mesmas perguntas e como sempre não há resposta para nenhuma delas. O silêncio duro é tudo que recebo de tal Deus. Já não via sentido de viver, só não havia tirado minha vida porque Aleksei contratou uma senhora para me vigiar, para além do psicólogo que tem gastado o seu tempo para nada.
ALEKSEI SIDOROV - Kelle, faça alguma coisa de leve tá depois leva para cima. - Digo assim começo a caminhar para o andar de cima. Pois não esperei mais por sua resposta porque sei que ela não é capaz de fazer perguntas. Então deixando-a para trás subo as escadas escadas para cima. Não posso permitir que Daiana se afunde sem dar luta, eu realmente entendo sua dor, seu sofrimento também é meu, no momento ela é a única pessoa que me importo ela entrou no meu coração sem permissão. Portanto não posso deixar ir assim sem mais nem menos, eu não iria suportar vê-la distante do meu coração . Essa é a hora de se erguer e continuar a vida. Abro a porta do quarto e deparei com um cenário total escuro, não há nenhum lugar onde pudesse penetrar alguma luz e sequer as lâmpadas estão ligadas às janelas totalmente fechadas impedindo assim a entrada da luz solar, embora que seja fraca por causa do inverno que se aproxima. Entretanto Daiana está coberta dos pés a cabeça, tomado uma medida drástica vo
Último capítulo