elevador parecia demorar mais do que o normal, mas Léo não reclamou. Só a observava — Clara de vestido preto, o corte geométrico abraçando cada centímetro do corpo com uma precisão cirúrgica. O decote discreto, mas fatal. A fenda lateral na perna funcionando como gatilho pra devaneios sujos.
Ela sabia. Ela provocava. E ele estava pronto pra explodir.
Assim que a porta da suíte se fechou atrás deles, o silêncio foi quebrado por um só som: o suspiro dela quando ele a empurrou suavemente contra a parede e colou os lábios no pescoço dela. O beijo começou calmo, mas o desejo estava preso demais. Em segundos, virou urgência.
— Esse vestido é um atentado — ele disse, com a voz rouca, os dedos buscando o zíper nas costas.
— Então chama a polícia, Léo — ela respondeu, encarando-o com um sorriso safado.
O tecido caiu. As mãos dele mapearam a pele nua como se tivessem estado com saudade. Clara não disse nada — ela só deixou acontecer. O mundo inteiro desapareceu. Agora, só existia o quarto, os l