O sol de Dubai subia com elegância, mas dentro da suíte presidencial do hotel, o clima era outro — quente, lento, e deliciosamente pecaminoso.
Clara abriu os olhos sentindo o corpo inteiro exalar prazer e cansaço. Estava com os cabelos bagunçados, a pele levemente marcada pelas mãos e pela boca de Léo, e a expressão… de quem havia passado a noite sendo adorada, possuída, devorada.
No espelho do quarto, o reflexo era claro: olhos mais brilhantes, lábios inchados, um ar de mulher saciada — e perigosa.
Léo já estava de pé, meio vestido, falando baixo ao telefone enquanto olhava pela janela. Quando se virou e a viu sentada na cama, com o lençol escorrendo pelos ombros, prendeu a respiração por um instante.
— Se aparecer assim lá embaixo, vão ter que me internar — murmurou com um sorriso torto.
— Então me esconde, Sr. Vallemo — ela respondeu, com a voz rouca e um olhar que dizia faria tudo de novo, agora mesmo.
Ela se levantou, caminhando até o banheiro como se desfilasse para uma plateia