A conversa de Charlotte e Rose foi interrompida no momento em que a porta do quarto se abriu e uma enfermeira baixinha e sorridente entrou com uma prancheta.
"Sra. Rose," a enfermeira anunciou, checando os dados na prancheta. "Boas notícias! Seus exames estão ótimos, e o médico confirmou: foi apenas um pico de estresse e ansiedade. A senhora está de alta! Mas precisa de repouso absoluto em casa. Nada de se esforçar por uma semana, combinado?"
Rose sorriu. "Que ótimo! Já estava cansada dessa gelatina."
O alívio final permitiu que Charlotte respirasse profundamente pela primeira vez desde que Beth havia ligado. O medo se foi.
Dez minutos depois, Rose estava em casa, de volta ao conforto familiar. Charlotte a ajudou a se ajeitar na cama do seu quarto, com as colchas bordadas e os travesseiros macios.
"Pronto, mamãe. Agora você descansa, e eu cuido de você," Charlotte disse, ajeitando as cobertas.
Rose suspirou, um som de puro relaxamento. Ela olhou para a filha com carinho. "Charlotte, e