Capítulo.16

Leonhart Moreau

Eu sabia do que precisávamos. Não era vingança, não era sangue, não era mais guerra. Era respiro. Uma pausa entre feridas, uma chance de lembrar quem éramos quando o sobrenome Moreau ainda não pesava como uma corrente nos tornozelos. Precisávamos de uma viagem pelo mundo. Precisávamos de vento no rosto, de paisagens que não carregassem o cheiro de sangue, de noites sem pesadelos.

Eu, Clóvis, Diego e Elena.

Uma família que não nasceu do mesmo ventre, mas da escolha de permanecer juntos quando tudo ao redor implodia. Uma família forjada no fogo, no amor, na lealdade.

Essa viagem seria o nosso renascimento.

Mas enquanto Diego permanecesse desacordado, tudo não passava de um plano rabiscado em cadernos, escondido em gavetas e na esperança silenciosa. A espera foi um deserto longo, onde cada dia parecia igual ao anterior.

Clóvis não arredava o pé do quarto. Sua figura se confundia com a cadeira ao lado da cama, a mão entrelaçada na de Diego como se o simples toque fosse o c
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