GENEBRA – SALA DE ESTRATÉGIA – 01h07
A mesa oval agora tinha um novo ocupante. Domenico sentava-se entre Mikhail e Ravena, enquanto Leonardo liderava a projeção do novo mapa digital. Ninguém falava. O ar era espesso de desconfiança.
— Rael perdeu 70% dos protótipos com o vírus — explicou Leonardo. — Mas está reconstruindo. Biologicamente. Sem chips. Sem falhas.
Domenico olhou os dados com frieza.
— Ele está criando soldados com minha base genética. Eu posso sentir. Cada vez que um deles é ativado… minha mente pulsa.
Ravena cruzou os braços.
— Isso é misticismo ou ciência?
— É trauma. Genético, neural, espiritual. Escolha a explicação que quiser — respondeu ele.
Leonardo o encarou.
— Você disse que pode destruí-los. Como?
Domenico girou a tela. Abriu um arquivo criptografado.
— Toda estrutura de comando ainda passa por uma frequência base. Giuliano me inseriu como “código primário”. Posso emitir um sinal… que os desestabiliza. Mas preciso estar perto. Dentro da central.
— Isso é suicíd