– Quando o Sangue Grita)
GENEBRA – MANSÃO SANTORINI – 00h01
O botão foi pressionado.
A luz vermelha do protocolo EXORDIUM piscou uma única vez antes de desaparecer.
Silêncio absoluto.
Por três segundos, nada aconteceu.
No quarto segundo, a eletricidade caiu.
No quinto, os espelhos tremeram.
E no sexto… o sangue gritou.
Mikhail caiu de joelhos. As veias do pescoço saltaram. As pupilas dilataram. Ele gritou como se mil agulhas percorressem seus nervos.
— MIKHAIL! — gritou Ravena, tentando segurá-lo.
Mas ela também sentiu algo: uma pontada interna. Como se a memória estivesse sendo regravada em tempo real.
Leonardo cambaleou. As mãos tremiam. O peito queimava.
E então ele olhou para Domenico.
Que estava imóvel.
— Por que você não sente nada?! — berrou.
Domenico olhou em silêncio.
— Porque eu sou o código raiz. O vírus não me mata. Ele me reconhece.
Leonardo socou a mesa.
— Você me enganou!
— Não. Eu te alertei. Disse que a escolha seria entre salvar ou apagar. Você escolheu.
—
BASE DE G