ALPES AUSTRÍACOS – REFÚGIO DOS RENEGADOS – 08h32
Rael olhava o próprio reflexo num caco de espelho. As mãos estavam machucadas, a barba crescida, e os olhos... vermelhos de dor. Giuliano estava morto. Domenico havia vencido. E o mundo… queimava com cicatrizes que ele mesmo ajudou a abrir.
Ao fundo, seis soldados Vasquez — desertores da linhagem original — aguardavam ordens.
— Vamos reagrupar? — perguntou um deles.
Rael passou a mão pelos cabelos.
— Não. Vamos observar.
— Observar?
Rael virou-se.
— Domenico ganhou a guerra. Mas não o povo. E quando se governa pelas cinzas... qualquer brisa vira tempestade.
—
GENEBRA – MANSÃO SANTORINI – 09h20
O salão principal havia sido transformado numa sala de deliberação. Leonardo, Domenico, Ravena e Mikhail estavam presentes. Sobre a mesa, o novo mapa global. As zonas marcadas em branco eram as neutras. As vermelhas, sob influência Vasquez. E as pretas… as que restavam em fogo.
— Precisamos unificar ou separar — disse Ravena. — O mundo não aceitar