CAPÍTULO 11– GIULIANO 2.0

– O Retorno do Deus Morto)

BASE SUBTERRÂNEA – CAUCÁSIA – 03h11

As luzes tremeluziam como se a própria caverna respirasse. A estrutura era nova, mas a energia... era antiga. No centro da câmara, uma cápsula de suspensão líquida projetava tons azulados sobre os rostos tensos dos presentes.

Rael estava ali, vestindo um sobretudo negro, o anel de Giuliano no dedo e os olhos fixos no tubo. Ao seu lado, Dra. Ilona monitorava os níveis biomoleculares.

— Temperatura estabilizada. Sinapses replicadas. Carga neural integrada — relatava ela. — Mente e corpo estão fundidos.

— Ele vai acordar? — perguntou Rael, com voz baixa, quase reverente.

Ilona hesitou antes de responder:

— A pergunta certa não é se ele vai acordar…

— Mas se vai reconhecer quem o despertou — completou Rael.

Um zumbido percorreu o ambiente. A cápsula se abriu com um suspiro metálico. Vapor subiu lentamente. E então… ele emergiu.

Giuliano Vasquez.

Ou o que restava dele.

Cabelos curtos. Pele pálida com circuitos fino
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