Magnus
Eu estava sentado a uma das mesas de veludo vermelho, o brilho das luzes refletindo nos elegantes acabamentos dourados do meu luxuoso cassino, onde naquela noite apenas duas pessoas jogariam para ver quem levaria para casa o prêmio principal. Segurando um Partagás, um dos melhores charutos cubanos, entre os dedos, inalei a fumaça, deixando o seu sabor rico e profundo me envolver enquanto minha mente contemplava o espetáculo que estava prestes a se desenrolar.
Naquela noite, ninguém poderia entrar sem a minha permissão. Era o meu reino, o meu império, um lugar onde eu controlava cada momento, cada sussurro, cada movimento de todos que eu amava. À minha direita, Lucian permanecia em silêncio, quase invisível, como uma sombra leal, com o olhar fixo na porta por onde Vinicius logo seria conduzido.
O momento chegou. A porta se abriu e Robert, junto com outros legalistas, empurrou para fora o homem que havia traído a minha confiança e ainda estava vivo. Não porque eu não pudesse matá